Diabetes e visão: entenda tudo sobre os problemas de visão relacionados à doença
Diabetes e visão: entenda tudo sobre os problemas de visão relacionados à doença
Conheça sobre a principal causa de cegueira nessa fase
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Faça nossos testes de avaliação de risco de doenças na retina
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DESTAQUES
Cuidar da saúde dos olhos é uma necessidade que deve ser aprendida desde a infância, para evitar que pequenos problemas se tornem grandes no futuro. Mesmo com todos os cuidados, às vezes os incômodos aparecem, e aí é preciso tratar.
Leia maisDiabetes: uma visão geral sobre a doença
Neste vídeo o Dr. Drauzio Varella e seu convidado Dr. Fernando Malerbi, oftalmologista, abordam os principais sintomas associados a cada tipo de diabetes (tipo I e tipo II) e a importância de um diagnóstico precoce da doença.
Enxergando além do diabetes
Entenda nesse vídeo como o diabetes mal controlado pode afetar diferentes órgãos, incluindo os olhos. Saiba como esta condição pode afetar a visão e quais são os cuidados para prevenção e tratamento.
Como o diabetes afeta o nosso corpo
Você sabia que o diabetes é uma doença sistêmica? Isso significa que ele afeta os vasos sanguíneos em todo o corpo. O aumento da glicose no sangue pode representar riscos para órgãos-alvo, como a retina e os rins. Entenda neste vídeo como identificar esses riscos e se prevenir.
A importância da dieta e do exercício físico para pacientes com diabetes
Neste vídeo, o Dr. Drauzio Varella e o Dr. Fernando Malerbi abordam como o diabetes pode causar problemas de cicatrização e por que a dieta e a prática de exercícios físicos são fundamentais para manter a qualidade de vida.
Perda da visão em pessoas acima de 50 anos
Você sabe o que é degeneração macular relacionada à idade? Quais as complicações e tratamento? Neste vídeo, o Dr. Drauzio Varella e o Dr. Ronaldo Sano, oftalmologista, discutem sobre o tema e os cuidados necessários envolvendo a perda de visão em pacientes acima de 50 anos.
Degeneração macular seca e úmida: qual a diferença entre elas?
Você sabia que existem dois tipos de degeneração macular? A seca e a úmida. Essa condição está presente no cotidiano de alguns pacientes acima de 50 anos. Entenda a diferença e os cuidados para cada uma delas.
Qual o futuro do tratamento da degeneração macular?
Saiba como funciona o tratamento dessa condição e qual o próximo passo dos recursos terapêuticos para os pacientes.
Principais causas da cegueira
A cegueira possui diversas causas e, neste vídeo o Dr. Drauzio Varella e a Dra. Nilva Bueno, oftalmologista, abordam quais os principais motivos relacionados à perda de visão com a idade.
Diagnóstico precoce e cuidados com a perda da visão
Entenda neste vídeo quais são os primeiros sinais e sintomas relacionados à perda de visão e como o diagnóstico precoce com um oftalmologista tem papel fundamental na prevenção e nos cuidados com a saúde ocular.
Quais sinais estão presentes na perda de visão relacionada à idade?
Você sabia que tortuosidade das imagens e mancha preta no campo de visão são sintomas de degeneração macular? Neste vídeo o Dr. Drauzio Varella e a Dra. Nilva Bueno abordam os principais sintomas relacionados à perda da visão.
DMRI
DMRI
DMRI causa perda rápida da visão central. Tipos, sintomas e diagnóstico. Assista ao vídeo explicativo.
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Longevidade da visão
DMRI
O que é?
A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é uma doença degenerativa da retina, que causa perda rápida da visão central e é a principal razão de cegueira, em pessoas acima de 50 anos, nos países desenvolvidos.
Consequência da DMRI
Em pessoas com DMRI, a visão central é gradualmente destruída, de forma indolor. Essa visão central é necessária para ver as coisas claramente. Sem ela, atividades como reconhecer rostos, ler e dirigir são difíceis ou impossíveis.
A DMRI afeta uma porção da retina na parte de trás do olho, chamada de Mácula, e cujo centro é chamado de Fóvea. A Mácula é um tecido sensível à luz, necessário para ver pequenos detalhes. As duas formas de DMRI, úmida e seca, afetam a mácula.
Para entender melhor, assista ao vídeo:
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Quais são os tipos de DMRI?
A DMRI pode ser dividida em dois tipos:
- DMRI seca (não-neovascular ou não-exsudativa)
- DMRI úmida (neovascular ou exsudativa)
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DMRI Seca
A DMRI seca caracteriza-se pela presença de manchas amareladas na área da Mácula chamadas de “drusas”, ou ainda, pela atrofia das células do Epitélio Pigmentar da Retina (EPR).
É uma doença de progressão lenta que, geralmente, termina com a atrofia da região e responde por 90% de todos os casos de DMRI.
DMRI Úmida
A DMRI úmida, também chamada de Degeneração Macular Neovascular, é a forma mais severa da doença. Na DMRI úmida, vasos sanguíneos anormais começam a crescer por baixo da mácula e deixam vazar sangue e fluido. Esse vazamento pode levar ao comprometimento visual permanente de forma rápida.
A neovascularização na DMRI ocorre como resposta a um aporte deficiente de oxigênio nos tecidos da mácula. Ao contrário da DMRI seca, a DMRI úmida tem progressão rápida e, se não tratada em seu estágio inicial, evolui e gera uma cicatriz que elimina a visão central do paciente.
É importante ressaltar que a visão periférica do paciente não é atingida. A DMRI úmida responde por apenas 15% dos casos de DMRI, porém, por 90% dos casos de cegueira relacionada à DMRI.
4 etapas do desenvolvimento da DMRI Úmida
Etapa 1
O EPR, unido por fortes conexões celulares, forma a barreira hemato retiniana externa, essencial para a manutenção do ambiente retiniano normal.
Etapa 2
Com a deposição de material extracelular e a formação de drusas, a comunicação entre a retina e a coroide com seu suprimento vascular é interrompida, resultando em hipóxia e estresse metabólico.
Etapa 3
Isso pode levar a um colapso no ambiente da retina. Além disso, causa a liberação dos fatores de crescimento, como o Fator de Crescimento Vascular Endotelial (VEGF) e do Fator de Crescimento Placentário (PLGF).
Etapa 4
Esses fatores levam à formação de novos vasos sanguíneos (neovasos), que penetram na retina através da membrana de Bruch e, por serem frágeis, deixam vazar sangue e fluido na mácula. Se a doença não for tratada, pode haver a formação de um tecido cicatricial, com consequente perda de visão central.
Sintomas
Embora os sintomas sejam leves nas etapas iniciais da doença, procure pelos seguintes sinais de alerta:
Visão Embaçada
Isso afeta a capacidade de ver os detalhes de qualquer distância.
Linhas retas parecendo onduladas, distorcidas ou quebradas
Isso pode acontecer com objetos do cotidiano, como um quadro ou porta.
Vendo pontos embaçados ou pretos
Especialmente no centro da visão. Também pode ficar difícil ver rostos pela mancha na visão central.
Dificuldade para diferenciar cores ou contrastes
Aumento na sensibilidade a luzes brilhantes
Ou pode haver problema em se ajustar da luz forte para luz fraca.
Atividades de perto, como ler ou tricotar, vão ficando impossíveis
Se você notar alguma dessas dificuldades, em qualquer momento, converse com seu médico imediatamente. Lembrando que você pode ter apenas alguns deles e, no caso desta doença, podem mudar de um dia para o outro.
Diagnóstico
Como a evolução da DMRI úmida é muito rápida, o acompanhamento regular junto ao oftalmologista é muito importante.
A doença pode ser descoberta por meio do exame de fundo de olho, a oftalmoscopia ou fundoscopia ou mapeamento de retina. Para obter uma imagem clara do fundo do olho (retina), o oftalmologista primeiro dilata a pupila do paciente e, com auxílio de instrumentos e de lentes especiais, consegue examinar o fundo do olho.
A acuidade visual pode ser medida pela Tabela de Snellen (comum nos consultórios) ou pela tabela ETDRS (comumente usada nos estudos clínicos).
A observação de distorção de imagem ou presença de mancha na visão pode ser feita por meio da Tela de Amsler. Trata-se de um teste simples realizado por meio de uma grade de linhas horizontais e verticais, que auxilia na detecção de distúrbios visuais causados por alterações na retina, especialmente na Mácula.
Na presença de qualquer alteração na imagem (linhas tortas ou borradas ou manchas na visão), o médico oftalmologista especialista em retina deve ser consultado.
Fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento da DMRI úmida
IDADE
O maior fator de risco. A chance de desenvolver DMRI úmida aumenta com a idade da pessoa.
GENÉTICA
Você pode ter maior risco se algum membro imediato da família tiver DMRI úmida.
DMRI EM UM OLHO
Aumenta o risco de desenvolver DMRI no outro olho.
TABAGISMO
Pode duplicar ou triplicar o risco de desenvolver DMRI.
OBESIDADE
Aumenta a progressão da DMRI.
PRESSÃO ARTERIAL ALTA
Aumenta o risco de desenvolvimento da DMRI.
EXPOSIÇÃO À LUZ UV
Contribui para um aumento no risco de desenvolvimento da DMRI.
Converse com seu médico e faça check-ups regulares, se tiver algum desses fatores de risco de DMRI Úmida
Para entender melhor, assista ao vídeo:
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Tratamento
Sem tratamento, as pessoas diagnosticadas com DMRI úmida devem ficar funcionalmente cegas, em curto prazo. Mas, há tratamentos que podem ajudar a retardar a doença. Em alguns casos, podem reverter a perda de visão.
Fotocoagulação a laser
Tem por objetivo destruir os vasos sanguíneos frágeis e permeáveis que se desenvolvem no olho. Este tratamento é limitado, uma vez que é apropriado apenas para um pequeno percentual de pessoas com DMRI úmida e os vasos podem voltar a se desenvolver.
A Fotocoagulação a laser não é um tratamento amplamente usado.
Terapia Fotodinâmica (TFD)
Um medicamento é injetado no braço do paciente e percorre a corrente sanguínea, incluindo os novos vasos sanguíneos no olho. É emitida uma luz no olho para ativar o medicamento e os vasos sanguíneos frágeis e permeáveis são destruídos.
A TFD pode diminuir a progressão da DMRI úmida, mas não consegue interrompê-la ou restabelecer a visão. Além disso, os resultados frequentemente são temporários e os pacientes podem precisar de múltiplos tratamentos.
Os tratamentos anti-VEGF bloqueiam os Fatores de Crescimento Vascular Endotelial (VEGF) responsáveis em estimular o crescimento dos vasos novos no olho.
Os procedimentos anti-VEGF têm demonstrado interromper a DMRI úmida e, em alguns casos, reverter a perda de visão. A frequência de injeções no tratamento da DMRI é determinada pelo oftalmologista especialista em retina.
Para entender melhor, assista ao vídeo: