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Você Sabia?

Você Sabia?

Você sabia que o diabetes (quando não tratado e controlado) pode ocasionar complicações como neuropatia, retinopatia, doenças cardiovasculares, pé diabético e até depressão?

 

Estima-se que metade dos pacientes com diabetes desconhecem sua doença. Portanto, estão mais propensos a desenvolver complicações, que podem ser tanto microvasculares quanto macrovasculares. Entre as complicações microvasculares estão neuropatia, nefropatia e retinopatia. Já entre os problemas macrovasculares estão doença cardiovascular, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica (DAP). A síndrome do pé diabético se caracteriza pela presença de úlcera no pé associada à neuropatia, DAP e infecção, e é uma das principais causas de amputação de membros inferiores1. Por fim, vale dizer que o diabetes aumenta o risco de depressão incidente e pode contribuir para um curso mais grave da doença2.

 

1. Health Central. The Truth Behind 9 DME Myths [Internet]. Acessado em: 4 jan 2022. Disponível em: <The Truth Behind 9 DME Myths>. (PP-EYL-BR-0664-1 | Junho 2022)

 

 

 

Você sabia que mulheres grávidas podem desenvolver diabetes gestacional mesmo sem nunca terem apresentado histórico de aumento de glicose no sangue?

 

É possível que uma mulher que nunca sofreu com problemas de diabetes observe um aumento nas taxas de açúcar durante a gravidez. Em geral, esse aumento pode ocasionar a doença por volta da décima semana de gestação1. Por isso, é imprescindível que a paciente tenha acompanhamento médico e autocuidado, monitorando seus níveis de glicose no sangue, modificando planos alimentares e gerenciando o ganho de peso. Os riscos do diabetes não controlado na gravidez podem provocar complicações à saúde da mãe e do seu bebê, como: aborto espontâneo, anomalias fetais, hipoglicemia neonatal e parto prematuro, entre outros2.

 

2. Health Central. The Truth Behind 9 DME Myths [Internet]. Acessado em: 4 jan 2022. Disponível em: <The Truth Behind 9 DME Myths>. (PP-EYL-BR-0664-1 | Junho 2022)

 

 

 

Você sabia que a Oclusão Venosa da Retina (OVR) é uma das causas mais comuns da perda de visão? E que ela pode ocorrer em quase todas as idades, com maior frequência na população com mais de 65 anos?

 

A OVR é a obstrução ou bloqueio de uma ou várias veias que irrigam a retina, levando até ela oxigênio e nutrientes. Esse distúrbio vascular comum da retina pode causar perda de visão. Ele ocorre em quase todas as idades, com maior frequência em pacientes com idade acima de 65 anos. Isso acontece, devido à maior probabilidade dos idosos desenvolverem alguns fatores de risco ao longo da vida, (geralmente associados a anormalidades sistêmicas), tais como: hipertensão arterial, diabetes e doenças vasculares1.

 

1. de Souza YI, Reis RS, de Moraes Jr HV. Oclusão venosa cen-tral de retina na remissão de doença de Crohn: relato de caso. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia 70 (2007): 1034-1036. (PP-EYL-BR-0662-1 | Junho 2022)

 

 

 

Você sabia que mulheres com alterações nas taxas de colesterol e em tratamento hormonal com anticoncepcional têm maior risco de desenvolver OVR?

 

A Oclusão Venosa da Retina (OVR) pode levar à perda permanente da visão e é a segunda causa mais comum de cegueira por doenças vasculares da retina. Ela pode ocorrer com mais frequência em pessoas com problema de coagulação, glaucoma e diabetes mellitus, e é mais comum entre os pacientes hipertensos. A terapia com hormônios femininos traz um aumento no risco de tromboembolismo cardiovascular venoso, embolia pulmonar e acidente vascular cerebral. É primordial o controle clínico desses fatores de risco entre as mulheres, uma vez que as oclusões vasculares da retina compartilham fatores de risco semelhantes aos das doenças cardiovasculares e cerebrovasculares1.

 

1. Song D, Nadelmann J, Yu Y, VanderBeek BL. Association of Reti-nal Vascular Occlusion With Women Filling a Prescription for Fe-male Hormone Therapy. JAMA Ophthalmol. 2021 Jan 1;139(1):42-48. (PP-EYL-BR-0662-1 | Junho 2022)

 

 

 

Você sabia que a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é a terceira maior causa de cegueira no Brasil?

 

Uma pesquisa mostrou que a DMRI é a terceira maior causa de cegueira no Brasil e também a principal causa de perda visual na terceira idade, atingindo cerca de três milhões de brasileiros. O estudo também apontou que 74% dos entrevistados não conhecem a DMRI. Vale dizer que 65% da faixa etária mais acometida pela condição - pessoas com 55 anos ou mais - nunca ouviram falar sobre a doença. A DMRI atinge, em média, 30 milhões de idosos ao redor do mundo1.

 

1. Bayer Brazil. Abril Marrom: Pesquisa aponta que 74% dos brasileiros não conhecem a principal causa de cegueira na terceira idade. Acessado em: 7 jan 2022. Disponível em: <Abril Marrom: Pesquisa aponta que 74% dos brasileiros não conhecem a principal causa de cegueira na terceira idade> (PP-EYL-BR-0663-1 | Junho 2022)

 

 

 

Você sabia que a obesidade, o tabagismo e a hipertensão arterial são fatores de risco para a DMRI úmida?

 

Segundo estudo publicado, a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) avançada pode ser classificada amplamente em dois tipos: seca e úmida. Embora a DMRI seca seja responsável pela maioria de todos os casos diagnosticados, a DMRI úmida corresponde a maior parte da perda severa de visão e geralmente ocorre ao longo de semanas a meses. Alguns fatores, infelizmente, não podem ser controlados, como a questão da idade e histórico familiar. No entanto, é essencial que os pacientes saibam que alguns fatores de risco, como o tabagismo, a obesidade e a hipertensão arterial são controláveis, contribuindo com a prevenção da doença2.

 

2. Gheorghe A, Mahdi L, Musat O. Age-related macular degeneration. Rom J Ophthalmol. 2015 Apr-Jun;59(2):74-77. (PP-EYL-BR-0663-1 | Junho 2022)

 

 

 

Você sabia que pessoas com diabetes tipo 1 e 2 podem desenvolver Edema Macular Diabético (EMD)?

 

O surgimento de EMD é muito comum em pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2 (com maior prevalência em tipo 1). O Estudo Epidemiológico de Wisconsin de Retinopatia Diabética (WESDR) acompanhou quase 3.000 pessoas com diabetes por 25 anos e descobriu que 99% dos participantes do tipo 1 e 60% do grupo do tipo 2 desenvolveram retinopatia diabética, que pode levar ao EMD. Por isso, independentemente do tipo de diabetes, é extremamente importante consultar um oftalmologista regularmente1.

 

1. Health Central. The Truth Behind 9 DME Myths [Internet]. Acessado em: 4 jan 2022. Disponível em: <The Truth Behind 9 DME Myths>. (PP-EYL-BR-0664-1 | Junho 2022)

 

 

 

Você sabia que o controle do diabetes é um fator fundamental para evitar a perda de visão em pacientes com retinopatia diabética?

 

A presença de vasos sanguíneos anormais no olho devido aos altos níveis de glicose é a causa mais comum de edema macular diabético (EMD). Segundo levantamento, dos quase oito milhões de americanos portadores de retinopatia diabética, cerca de 10% possuem EMD, com variações particulares de acordo com o tempo que o indivíduo vive com diabetes. Hábitos de vida saudáveis e glicemia controlada podem reduzir os riscos de desenvolvimento de retinopatias e ajudam a preservar sua visão.

 

1. Health Central. The Truth Behind 9 DME Myths [Internet]. Acessado em: 4 jan 2022. Disponível em: <The Truth Behind 9 DME Myths>. (PP-EYL-BR-0664-1 | Junho 2022)

 

Médico e Paciente Idoso

Números da degeneração macular no Brasil e fora do país

Hoje, o Brasil tem 14,9 milhões de pessoas na faixa etária acima dos 65 anos, o que representa 7,4% da população. Nas próximas décadas, a tendência é que esses números aumentem em grande escala, e isso deve impulsionar também o crescimento da incidência de doenças relacionadas à idade, como a DMRI.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo são 30 milhões de pessoas atingidas pela degeneração macular. No Brasil, apesar de não existirem dados concretos e de muitos pacientes não terem o diagnóstico correto, estima-se que este número seja de quase 3 milhões. Nos Estados Unidos, a estimativa de pessoas com DMRI é de 11 milhões, número que tende a crescer até 2050, por conta do envelhecimento populacional, e chegar até 21,6 milhões de pessoas afetadas.

 

Dados de uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia mostram que cerca de 10% da população entre 65 a 74 anos e 25% da população acima dos 75 anos sofrem com a doença. Na maior parte dos casos (80%),a forma seca.

 

Outra estatística importante com relação à DMRI é a incidência de depressão, que atinge 30% desses pacientes.Entre outros motivos, ela é causada pela sensação de incapacidade e solidão. Para se ter uma ideia, um recente levantamento do Ministério da Saúde apontou que o número de mortes relacionadas à depressão cresceu em 705% nos últimos 16 anos, especialmente na faixa etária entre 60 e 80 anos.

 

Por isso, é preciso estar sempre atento aos sintomas, porque a depressão pode levar a sérias complicações e dificultar a adesão ao tratamento, e o relacionamento com os familiares e o cuidador.

 

Fontes consultadas – Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. [Internet]. [citado 2015 Fev 27]. Disponível em: Classificaão diagnóstica dos portadores de doenças degenerativas de retina, integrantes dos grupos Retina São Paulo e Retina Vale do Paraíba.

 

Jama Ophthalmology. [Internet]. [citado 2015 Mar 2]. Disponível em: Prevalence of Age-Related Macular Degeneration in the United States.

 

Idoso segurando uma lupa

DMRI e o mau uso das tecnologias

 

O uso de tecnologias como os smartphones e o avanço da internet ajudam bastante pela praticidade e agilidade.

 

Basta um clique e tudo, ou quase tudo, que você precisa está em suas mãos. Estas tecnologias permitem até aumentar o tamanho da letra, o que auxilia muito as pessoas com alguma deficiência visual. Mas, o uso excessivo dessas tecnologias pode fazer mal à saúde dos olhos.

Não é recomendável que as pessoas façam uso contínuo desses aparelhos, pois exige muito da visão central e o paciente passa a “forçar” demais essa parte da visão, pelo ajuste do foco constante feito pelas estruturas oculares. 

 

Passar o tempo olhando para uma tela pode causar até uma miopia parcial, pois, quando usada muito próximo aos olhos, promove uma necessidade de foco de perto constante, o que faz com que a musculatura fique mais contraída. Com o tempo, o cérebro vai associar que a visão importante é a de perto, deixando a visão para longe (que é a visão “neutra”, sem a contração da musculatura ocular) pior.

O ideal é fazer pouco tempo de uso desses aparelhos, com pausas regulares para descansar a sua visão, não usar muito próximo aos olhos e nem em ambientes pouco iluminados, pois se torna ainda mais prejudicial. 

 

Os pacientes também devem evitar a utilização de celulares e tablets antes de dormir, pois um estudo publicado na revista americana Nature diz que a luz de LED emitida por esses aparelhos é rica em radiação azul (de menor comprimento de onda) e interfere na produção de melatonina, o hormônio do sono.

 

Fonte consultada: Usar celular ou tablet à noite pode prejudicar o sono. [Internet]. Disponível em: Usar celular ou tablet à noite pode prejudicar o sono,1034806

Idosa coçando os olhos

Saúde dos olhos na terceira idade e em todas as idades

Cuidar da saúde dos olhos é uma necessidade que deve ser aprendida desde a infância, para evitar que pequenos problemas se tornem grandes no futuro. Mesmo com todos os cuidados, às vezes os incômodos aparecem, e aí é preciso tratar. A prática de exercícios físicos é sempre recomendada para a saúde do corpo, de maneira geral, além, é claro, de uma dieta balanceada.

 

A partir dos 40 anos de idade, os primeiros sinais de cansaço na visão começam a aparecer. Os oftalmologistas chamam esse cansaço de presbiopia. A pressão intraocular é outro fator que pode ser preocupante, pois, com o aumento dessa pressão, surge a chance de o indivíduo desenvolver glaucoma. Quando chega aos 50 anos, a pessoa pode apresentar outros tipos de doenças, como a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Assim, o exame frequente com o oftalmologista é sempre recomendado.

 

Descubra pequenas atitudes que podem ajudar a prevenir problemas oftalmológicos ao longo da vida:

 

  • Consumir alimentos com vitamina A, como leite, ovos, abóbora e cenoura;

  • Usar óculos escuros com proteção mínima de 400UV, pois a exposição diária ao sol pode causar sérias lesões nos olhos em longo prazo;

  • Trabalhar todos os dias em frente ao computador durante um longo período pode levar a transtornos da visão. Uma pausa para descansar os olhos é fundamental para evitar problemas;

  • Antes de coçar ou tocar os olhos, certifique-se de que suas mãos estejam limpas;

  • Mulheres que usam maquiagem não podem esquecer de tirá-la antes de dormir;

  • Evite aplicar creme facial próximo dos olhos, pois podem conter substâncias prejudiciais aos olhos.

 

Todos esses cuidados devem estar aliados a orientações médicas. Portanto, nunca deixe de consultar seu oftalmologista regularmente. O acompanhamento do especialista pode evitar o aparecimento ou a evolução de doenças.

 

Fonte consultada: Medina NH, Muñoz EH. Atenção à saúde ocular da pessoa idosa. Boletim Epidemiológico Paulista (BEPA) [Internet]. Acessado em: 27 fev 2015. Disponível em: Portal de Periódicos da SES-SP.

 

Médico e Paciente Idoso

Como prevenir algumas doenças que podem levar ao surgimento da DMRI?

Além das causas genéticas e do avançar da idade, outros fatores de risco podem levar ao desenvolvimento da DMRI. As doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, são alguns exemplos, aliados a maus hábitos alimentares, tabagismo e a falta de atividades físicas.

 

A hipertensão pode ser causada tanto por fatores genéticos como por hábitos de vida inadequados. Nesse segundo caso, é possível prevenir o surgimento da doença evitando a ingestão excessiva de sal e bebidas alcoólicas. O tratamento medicamentoso, quando iniciado, deve ser acompanhado pelo médico.

 

Outro importante fator de risco para a DMRI a ser considerado é o diabetes. A doença é classificada como um aumento anormal de glicose no sangue, promovendo distúrbios em várias partes do corpo. A obesidade e o sedentarismo favorecem o desenvolvimento do diabetes e, por isso, devem também ser evitados.

 

O diabetes não tem cura, mas pode ser controlado por meio de medicamentos, como a insulina e hipoglicemiantes orais, bem como pela monitoração dos níveis de glicose e hemoglobina glicada.

 

Para ajudar a evitar tanto a hipertensão como o diabetes, é fundamental que os pacientes mantenham uma rotina de exercícios físicos e alimentação com base em alimentos saudáveis, com menos sal e açúcar. Até porque as consequências tanto do diabetes como da hipertensão podem ir além de problemas na visão, provocando problemas cardíacos, derrames, amputação do pé, insuficiência renal, dificuldade em cicatrização de lesões, entre outras complicações.

 

Outra importante iniciativa é a visita ao médico regularmente para evitar o aparecimento ou desenvolvimento desses fatores de risco.

 

Fontes consultadas– Arquivos brasileiros de oftalmologia. [Internet]. [citado 2015 Fev 26]. Disponível em: Fatores modificáveis da degeneração macular relacionada à idade.

 

PP-EYL-BR-0451-1 | Novembro 2023

Olho